É notório que o Brasil, atualmente sob a gestão de Lula da Silva, tem um Presidente que, embora requeira um trabalho intenso de combate ao analfabetismo em sua nação e se diz obcecado pela educação, não se preocupa em qualificar-se, tampouco interpretar texto ou medir as consequências de seus discursos calorosos. [1]
Para tanto, há aproximadamente 1 ano atrás assumiu uma desculpa para não ter estudado durante a sua vida em razão da falta de diploma universitário: “Eu não tenho diploma universitário. Fui torneiro mecânico durante 27 anos dentro da fábrica. Eu sempre quis estudar, mas a pobreza era tão grande na minha casa que não tive essa oportunidade”. [2]
Embora inteligente e perspicaz, Lula da Silva desconhece os elementos históricos e antropológicos dos atuais conflitos no mundo – em especial no Oriente Médio, quando se trata do conflito israelo-palestino. Consequentemente, diante de sua possível ignorância, não sabe o que diz. É possível perceber que tampouco sabe interpretar o próprio discurso preparado por sua equipe ou por ele próprio.
As declarações do presidente Lula sobre o conflito no Oriente Médio frequentemente revelam uma compreensão superficial ou enviesada da complexidade histórica e geopolítica da região. Ao comparar, por exemplo, ações de defesa de Israel ao nazismo, Lula ignora não apenas o sofrimento do povo judeu ao longo dos séculos, como também o contexto de ataques sistemáticos contra civis israelenses.
A exemplo, o Ministério das Relações Exteriores recomendou ao presidente Lula da Silva que vetasse o projeto de lei que cria o “Dia da Amizade entre Brasil e Israel”, aprovado em junho pelo Congresso e que acabou promulgado pelo presidente do Legislativo, Davi Alcolumbre (União-AP).[3]
A origem do chamado conflito israelo-palestino tem as suas raízes históricas no que aconteceu no final do século XIX naquele território. As suas causas não têm origem na religião, mas em fatores culturais históricos. Portanto, Lula não sabe o que diz, tampouco entende o que lê.
A diplomacia exige conhecimento, equilíbrio e responsabilidade. Quando um chefe de Estado faz declarações públicas carregadas de distorções históricas e interpretações rasas, ele não apenas compromete a imagem do país que representa, mas também enfraquece a seriedade do debate internacional. Lula da Silva, ao insistir em comentários desinformados sobre conflitos complexos como o do Oriente Médio, expõe sua limitação intelectual e sua falta de preparo para tratar de temas que exigem estudo, sensibilidade e sobriedade. A ignorância, quando aliada à vaidade, torna-se perigosa — especialmente quando ocupa o microfone mais poderoso da nação.
REFERÊNCIAS:
[1] Lula pede combate ao analfabetismo – Leia mais em: https://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/204-10899842/12088-lula-pede-combate-ao-analfabetismo (Acesso em 15/07/2025)
[2] Lula: “Eu sempre quis estudar, mas…” – Leia mais em: https://crusoe.com.br/diario/lula-eu-sempre-quis-estudar-mas/ (Acesso em 15/07/2025)
[3] Itamaraty recomendou a Lula vetar projeto que cria o “Dia da Amizade entre Brasil e Israel” – Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/itamaraty-recomendou-lula-vetar-dia-amizade-brasil-israel/ (Acesso em 15/07/2025)