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Início » Colunas » O erro de cálculo e o enfraquecimento do PT
Ciência Política

O erro de cálculo e o enfraquecimento do PT

Rodrigo Bueno
Última atualização: setembro 30, 2024 9:10 am
Rodrigo Bueno 8 minutos de leitura
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Uma das coisas que mais intrigam os analistas ao acompanhar as eleições municipais de 2024 é o enfraquecimento perceptível a qualquer observador atento do PT enquanto partido político, não se passaram nem dois anos desde que Lula chegou a presidência tendo a maior votação da história do país desde a redemocratização e ainda assim, com exceção feita a prefeita de Contagem Marília Campos basicamente nenhum candidato do partido tem o potencial de vencer as eleições, nem mesmo em estados que Lula se sagrou vencedor em 2022 como Minas Gerais. O candidato do PT em Belo Horizonte, Rogério Correia sequer figura em simulações de segundo turno. Nem mesmo nas capitais do nordeste, região que é historicamente fiel ao PT o partido vem conseguindo bom desempenho, o PL lidera a corrida eleitoral em Aracaju, Maceió e Fortaleza.

Nas demais capitais que álguem ligado a esquerda possui chances reais, esse álguem é de um partido aliado. Boulos do PSOL em São Paulo, Eduardo Paes do PSD no Rio de Janeiro, ou João Campos do PSB em Recife. E não são apenas nas capitais que o desempenho do PT é abaixo da crítica, em pesquisa recente publicada pela Universidade de Brasília (UNB). O PT outrora hegemônico e maior partido do país lidera apenas em 4 municípios dos 100 mais populosos do país. O dado da pesquisa da UNB que mais chama atenção é que nem na região do ABC Paulista, literalmente o berço de formação do PT eles estão sendo competitivos.

Alguém poderia imaginar que talvez o partido estivesse se interiorizando, e por isso consultei um amigo que é dirigente partidário de um relevante partido de esquerda que optou pelo anonimato para ter o retrato exato. O PT está enfraquecendo nas grandes cidades e também nas pequenas, o crescimento do protestantismo e o enfraquecimento do catolicismo está contribuindo para a corrosão das bases do partido, também me foi dito que internamente as diretorias do PT nos interiores, não importando o contexto do município ou da demanda tem agido de maneira a calar eventuais críticas e críticos, isolando quem “colocava o dedo na ferida” até que a pessoa resolva se afastar de vez das atividades partidárias. Para um partido que depende do contato direto com as bases, e do “chão de fábrica” da política, um partido oriundo do sindicalismo e do movimento estudantil esse desencontro é fatal.

O fracasso petista nessas eleições de 2024 já está escrito e talvez até mesmo precificada pelos agentes políticos. Mas quais foram os motivos que levaram a esse cenário? Sobre isso que o artigo de hoje irá tratar.

Olhando atentamente a história recente do PT notamos três tendências,  a primeira considero que traz mais benefícios do que malefícios ao PT porém é relevante mostrar os dois pontos. A primeira tendência é a de que nenhuma liderança fora Lula é capaz de manter unificado o partido, a direita brasileira muitas vezes cometeu o erro de subestimar o ex-presidiário que se encontra atualmente no  Palácio do Planalto. Porém parafraseando um grande amigo, ás vezes apenas a literatura do inimigo pode te preparar para certas coisas. O controle e a forma como Lula consolidou sua liderança dentro do PT ao ponto de nada que ele diz ou faz ser questionado é justamente o que está faltando para Bolsonaro no PL.

Tomemos como exemplo o imbróglio envolvendo o candidato a prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) apoiado abertamente por Bolsonaro e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), além do deputado mineiro ter se metido onde sequer foi chamado o fez para apoiar outro candidato que não o definido por Bolsonaro, no caso Pablo Marçal do PRTB. Imaginem se um dos segundos em comando de Lula no PT resolvesse em São Paulo não apoiar Guilherme Boulos e sim Tabata Amaral… Lula não só humilharia publicamente o desertor e traidor como iria se certificar que a carreira política dele estaria encerrada. Basta ver o que Lula fez com Ciro Gomes nos anos 2000. Falta esse instinto hegemônico para Bolsonaro logo a traição de Nikolas Ferreira que é um dos figurões do bolsonarismo tem a tendência de não sofrer retaliações internas do PL.

O lado negativo dessa “Monarquia” é que limita a possibilidade de surgir novos líderes no partido, deixando o PT sempre refém da figura de Lula para o bem e para o mal.  

A segunda tendência observada e que faz muito mal ao PT é que ele é excepcionalmente inapto na Política Externa, num mundo globalizado, mesmo num país que é apenas potência regional como Brasil, e que o tópico tá longe de ter a centralidade de uma Alemanha, França ou Estados Unidos qualquer estupidez dita nessa arena corre o mundo todo, o principal assessor de Lula para o assunto, o ex-ministro Celso Amorim só aparece para dar declarações atrapalhadas e para posicionar o Brasil com uma ultrapassada geopolítica terceiro-mundista. A forma como o governo Lula hesitou, tergiversou e desconversou sobre a claríssima fraude nas eleições venezuelanas foi mais uma vergonha para o Itamaraty sob o governo petista.

Lula também não perde a oportunidade de se calar em relação ao oriente médio também, desfila anti-semitismo em qualquer comentário, defende o regime imoral e criminoso do Irã e os terroristas do Hezbollah. Tudo em nome de um antiamericanismo tosco e míope, se com Dilma ganhamos o apelido de “anão diplomático” com Lula evoluímos para uma nulidade. Os danos que Lula causou a nossa política externa irão durar décadas. Lula resolveu ignorar e destruir todos os princípios que norteiam a ação do Itamaraty. Tudo aquilo que o Barão do Rio Branco lutou tanto para construir e consolidar hoje são apenas palavras ao vento.

O terceiro ponto é que o PT cometeu um erro de cálculo terrível em achar que ganhou a presidência por conta própria em 2022. Sem a presença de Geraldo Alckmin, um histórico rival do PT na chapa, e sem o fato de que Bolsonaro era amplamente odiado pelos setores moderados da política o PT teria sido derrotado como em 2018.

É história antiga na política que o ego leva a vários erros de cálculo, o PT achou que a população estava disposta a aceitar toda a sorte de erros do passado sem reclamar desde que a economia funcionasse, por isso Fernando Haddad no comando da Economia. Um petista com alma tucana. Porém Lula encontrou um país diferente, não apenas com uma direita estabilizada, representada e atuante mas com outras esquerdas se emancipando como o PSD de Gilberto Kassab e o PSB de Tabata Amaral.

O PT pagará o preço desse erro com o seu pior desempenho na história.

MARCADO:BolsonaroLulaPT
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Por Rodrigo Bueno
Rodrigo Bueno é bacharel em Relações Internacionais pelo Instituto Brasileiro de Mercados e Capitais (IBMEC). Pós graduado em Inteligência e Contra Inteligência pela Associação Brasileira de Estudos de Inteligência e Contra Inteligência (ABEIC/CSABE). Mestrando em Política Internacional ( PUC Minas ). Seu foco principal de estudos é a área da Política Internacional, Filosofia Política e Ciência Política. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3687844525565262
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