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Início » Colunas » LULA PRESIDENTE: REFLEXÕES SOBRE O FRACASSO DA DIREITA E À VOLTA DO PARTIDO DO CRIME
Política Nacional

LULA PRESIDENTE: REFLEXÕES SOBRE O FRACASSO DA DIREITA E À VOLTA DO PARTIDO DO CRIME

Eduardo Carvalho
Última atualização: janeiro 2, 2023 4:34 pm
Eduardo Carvalho 12 minutos de leitura
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Solenidade de posse do presidente da República e do vice-presidente eleitos. No Palácio do Planalto, presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, discursa após receber a faixa presidencial. Participam: esposa do vice-presidente da República eleito, Maria Lúcia Guimarães Ribeiro Alckmin; vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin; primeira-dama, Rosângela da Silva. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Lula Presidente do Brasil! Infelizmente, uma triste realidade.

Ao leitor, algumas palavras e confissões:

Ver a posse de Lula me bateu um abatimento que há muito tempo não tinha e compartilhá-lo-ei o porquê desse meu abatimento, com vocês.

Durante 8 anos da minha vida, fui militante político na tal direita brasileira. Nesses 8 anos: organizei manifestações de rua, palestras e eleições em espaços acadêmicos; criei organogramas de estudos e leituras das mais variadas obras de ciência política — de Eric Voegelin à Aristóteles — orientado pelas aulas ministradas por Olavo de Carvalho,  com quem fui aluno por quatro anos do seu conhecido Curso Online de Filosofia – COF; me doei imensamente na campanha local de Jair Bolsonaro em 2018, em que tirei dinheiro do meu próprio bolso para bancar materiais e ações; fiz parte do grupo interno de campanha do meu amigo Caio Bellote em 2020.

Nesse meio, estive inserido, em quase todos os principais movimentos e instituições (alguns como parte integrante interna, outros como colaborador ocasional): MBL, Direita Minas, Ação Orleanista, etc., alguns de tendência ideológica vinculadas ao liberalismo clássico, até grupos mais tradicionalistas católicos com que tinha mais afinidade programática. Uma união necessária pelo que o Brasil vivia naquele momento de radicalização das esquerdas, especialmente, do petismo. A principal razão que me envolvi de forma entusiasmada nesta onda direitista que tomou forma de 2015 pra cá, foi a constatação da existência do projeto criminoso da esquerda petista e suas alianças espúrias com o crime organizado, com à agenda do Foro de São Paulo e com o progressismo identitário — em oposição à lei natural e a moral cristã —, ou seja, o conjunto de pautas que inclui a legalização do aborto até a efetivação da Ideologia de Gênero. Portanto, vê essa desgraça voltando ao poder dá a sensação de anos jogados na lata do lixo para nada, principalmente porque tivemos uma oportunidade única de vencer a Guerra contra o establishment corrupto e o projeto imoral e perverso da esquerda petista.

A história da direita que militei me lembra um momento da Ilíada. À direita foi como Pátroclo na Guerra de Troia, que venceu batalhas; derrotou Sarpedão, filho de Zeus; matou Cébrion. Parecia estar prestes a repelir as forças de Troia. Mas em pouco tempo terminou morto nas mãos de Euforbo e Heitor, que recolocou Troia em melhores posições na guerra. Um exemplo ainda melhor, é que à direita, assim como os troianos, sucumbiram por um Cavalo de Troia, que para nós, é reconhecido em Jair Bolsonaro. Bolsonaro foi o presente grego, que levou o inimigo rumo à vitória.

A verdade é que o projeto que dediquei anos da minha vida fracassou. Ora, fracassou pois o escolhido para lidera-lo politicamente era um político medíocre, pouco instruído, que traiu grande parte das pautas que o elegeram e se afastou dos temas de reais interesses a essa população. Peguemos aqui alguns exemplos:

  • Nada mais se falou do Escola Sem Partido e da dominação da esquerda nas escolas e universidades, preferimos nos focar em um discurso inédito no Brasil, e repelido pelo mesmo povo que elegeu Bolsonaro: a campanha anti-vacina — repelida quando vemos que quase 100% do povo brasileiro se vacinou, sendo em lugar algum, a vacinação  obrigatória —;
  • Não tivemos mais legitimidade para defender à vida contra o abortismo, pois Bolsonaro havia levado à direita a crer que à liberdade em abstrato era superior ao próprio direito à vida, uma desculpa cafajeste para a postura negligente na pandemia;
  • A Operação Lava Jato, que apesar de desvios e abusos processuais (não meritórias), passou a limpo à corrupção do establishment brasileiro, inclusive o establishment petista, e levou a prisão de um dos maiores chefes de quadrilha do país, Luiz Inácio Lula da Silva, foi sepultada por um acordão entre establishment político e petista, com o bolsonarismo, para destruí-la. Como resultado, Lula foi solto, apoiado pelo clã Bolsonaro, pois erroneamente, se acreditou que Lula assustaria parte do eleitorado, o que seria uma vitória mais fácil para Bolsonaro. Ainda tivemos o pior dos motivos para a campanha bolsonarista contra a Operação Lava Jato: a salvação jurídica do filho bandido do Presidente. Quando o establishment jurídico começou a ir atrás do filhinho bandido Flávio Bolsonaro, o Presidente optou pelo sacrifício da maior operação de combate à corrupção da história do Brasil. Jair Bolsonaro ainda contou com a colaboração da militância direitista e olavista no antilavajatismo;
  • A pauta armamentista e a oposição direitista ao terrorismo criminoso efetuado por grupos como MST e MTST, perderam legitimidade. O discurso armamentista deixou de ser a defesa da legítima defesa para a defesa do uso de armas contra autoridades, ou até contra opositores políticos, vide Carla Zambelli; já no caso da oposição ao terrorista de esquerda, os atos terroristas pós-eleição por bolsonaristas sequelados, se igualando aos militantes do MST, tornou, essa, uma oposição um tanto quanto hipócrita. Foi a pá de cal para que: o discurso em defesa do armamento passe a estar na marginalidade por, no mínimo, 30 anos; à direita ser tão associada ao vandalismo e a barbárie quanto à esquerda.
  • As uniões nefastas e espúrias com o que há de pior no centrão que reascendeu há posições privilegiadas do xadrez político, personagens como Valdemar Costa Neto e Ciro Nogueira.

Sinto-me parte de uma causa fracassada que se anunciou nos primeiros meses de Governo Bolsonaro. No fundo, desde 2019 eu já sabia que tudo o que aconteceu, aconteceria. Um governo que em 4 meses organiza manifestação de rua, seja o motivo que for, já me parecia algo sem sentido e que algo ruim iria acontecer; quando nossa soberania nacional foi atacada para se submeter aos interesses dos Estados Unidos durante o Governo Trump, já sabia que algo ruim iria acontecer; quando, sem retaliação política, o governo tratou com leniência um ataque do Supremo há uma das bases que o elegeu — quando a maior instância judicial do país criminalizou a homofobia — já sabia que algo ruim iria acontecer; quando Flávio Bolsonaro começou a se aliar com Jacques Wagner, do PT, para impedir a CPI da Lava Toga sob a desculpa de não criar “intriga entre os poderes”, já sabia que algo ruim iria acontecer; quando aliados próximos como Bebianno e Paulo Marinho, por birra de uma criança mimada chamado Carlos Bolsonaro, foram difamados e caçados pelos bolsonaristas, eu já sabia que algo ruim iria acontecer; quando à direita abraçou desde o conspiracionismo da terra plana ao mais grave ainda, o conspiracionismo anti-vacina, eu já sabia que algo ruim iria acontecer. Era o desastre anunciado. Porém, mesmo já sabendo, e mesmo após a vitória do Lula, ver esse criminoso subir a rampa foi a pior das sensações.

Lula agora vem aí, com todo o establishment ao seu redor, sem liderança opositora e com 6 meses iniciais, pelo menos, para fazer tudo o que quer.

O que esperar daqui até 2026? Podem esperar uma imposição da importada agenda “woke” (ideologia de gênero, divisionismo racial, cancelamentos…); o ressurgimento de bandidos históricos do centrão tradicional como Renan Calheiros e Romero Jucá; a volta do financiamento às ditaduras latino-americanas; o aumento da perseguição política perpetuada pelo STF; crescentes ataques a Propriedade Privada pelos pelegos petistas; avanço da legalização do aborto; Nova Matriz Econômica que quebrou o Brasil na Era Dilma voltando ao fundamento, ao norte da política econômica; aliança com o tráfico de drogas, (FARC, Comando Vermelho e PCC) com muitos “diálogos cabulosos”; e claro, o beneplácito de uma imprensa corrupta, ignorante, oligarca e serva de interesses estrangeiros; forte atuação da Open Society de George Soros nas entranhas desse governo, desde as formulações de políticas educacionais e culturais, até o fomento da agendas woke já descrita, tendo agora o uso da máquina pública para tal.

O PT virá com desejo de vingança. Não haverá pacificação, como certos idiotas acreditaram. A aliança PT/Xandão colocará muito opositor na cadeia. Serão 4 anos duros e com ventos autoritários por vir.

De minha parte, farei o que for preciso para que algo surja por aí nesses próximos 4 anos de oposição. Tentarei buscar algum entusiasmo, depois do fracasso, por sobrevivência. Ter um Brasil com uma esquerda hegemônica, não só na política como na cultura, é algo que creio ser um desastre completo que farei o que estiver ao meu alcance para impedir, mesmo sem as mesmas forças do passado. Não creio mais em grandes projetos para o Brasil. Somos um país que fez péssimas escolhas com o passar das décadas: fizemos péssima escolha ao nos submeter-mos às Cortes em Portugal e nos levar a separação de nossa pátria mãe Portugal; fizemos péssima escolha ao permitir a queda da Monarquia e a instauração de uma República dominada por tiranos, positivistas e coronéis sob domínio da Maçonaria, quando esses mesmos abutres nutriam verdadeiro ódio por nossa futura Imperatriz, há época, Isabel do Brasil; fizemos péssima escolha quando permitimos que pós golpe militar em 1964, os militares ficassem 24 anos no poder, dando a legitimidade para o establishment político sepultar qualquer oposição à direita por quase 30 anos; agora fizemos mais uma péssima escolha. Não parece que sairemos desse loop, não sei se acredito ser possível.

Por aqui, verão uma forte oposição, isso eu garanto

Enfim.

Feliz ano novo e rezemos pelo Brasil!

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Por Rodrigo Bueno

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